Gaveta de Idéias

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

segunda-feira, agosto 28, 2006

Blue Monday

Hoje a segunda feira teve características muito segundafeirazísitcas:

- Insônia de domingo pra segunda
- Falta de dinheiro na conta / limite no cartão de crédito
- Discussões desnecessárias
- O Blogger foi bloqueado no meu trabalho, impedindo que eu pudesse trazer algum arroubo de criatividade que ocorra em horário comercial para a internet (não que eu tenha feito isso alguma vez no trabalho.)
- O mala que me liga como se fosse meu chefe e como se eu estivesse devento algum trabalho pra ele me ligou, a secretária que sempre tem que fazer a chefe falar com outra pessoa do meu escritório e SEMPRE liga no meu ramal também compareceu.
- Esqueci meu remédio no trabalho.


Como superar esses efeitos devastadores e cruéis, ó, ó?


1) Pumping up the jam!
Sim, eu gosto de ir na academia, porque eu posso me comportar como uma anti social e não falar com ninguém! E dar pulinhos discretos. Ainda por cima, ficou passando jogo de futsal no telão, do JOI contra o JAR (eles não colocam o som). Quando o JAR virou de 2x0 para 2x3, o goleiro reserva do JOI deu uma voadora no peito do cara que fez o gol. Muito crasse, divertidíssimo. O quebra pau quase se generalizou umas 3 vezes, tava melhor que o jogo.

Novo artilheiro do futsal brasileiro










Depois passou o Rogério Ceni no programa do Galvão, que eu queria ter ouvido, mas pratiquei meus skills de leitura labial. E lamentei a falta de tv a cabo em casa.


2) Sociedade da Informação
Baixei uma música muito legal do Information Society que eu ouvi no rádio esses dias, chama How Long. Eu devia ter ido no show deles, e devia saber mais sobre essa banda tão marcante. Tenho um monte de músicas novas pra ouvir também.




Information Society? Eu adoro, e você?





3) Where the Hell is Matt?
Uma história bacana: um cara tava meio de saco cheio, resolveu largar o trampo, pegar todas suas economias e viajar um mundo. Aí um dia, no meio da viagem, alguém sugere:

- Hey, Matt, por que você não se filma dançando em todos os lugares que você for?

Matt pensa: "Ora carambolas, por que não?". Faz um filminho com uma dancinha que vira sucesso na Internet. Aí uma marca de chicletes dos EUA vê o vídeo e fala:

- Hey Matt, você é um cara batuta. Vá viajar pra onde quiser, se filme dançando e nós pagamos.

Matt pensa algo como: "Hmmm. ..chicletes!" e vai. Faz um segundo videozinho com os lugares das 2 viagens e vira sucesso do You Tube.

The End.

A criatividade realmente nos leva longe.

Aqui vai o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bNF_P281Uu4&eurl=

e o site:
http://www.wherethehellismatt.com/

Mattzinho de Jesus em ação











4) Polenguinho Light


Pra quem não sabe, polenguinho é a chave da felicidade. E agora tem menos calorias.

Boa semana!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Enquete

It's just another day

Ultimamente a rotina anda muito cansativa, tanto para mim quanto para o notíciário. Veja a capa do Uol de hoje:

Could I care any less?










Realmente, que falta de manchetes. Não que eu esteja ansiando um ataque do PCC só para os jornais ficarem mais animados, mas prevejo uma falta de assunto no ar.

Andei pensando na rotina da vida e concluí, surpreendentemente, que eu não tenho mais um grande problema com ela. Antes eu achava um saco não ter um milhão de coisas diferentes na minha vida a cada segundo. Agora eu percebi que eu até gosto do meu dia a dia. Acho que estou num momento de cuidados pessoais. Há também a questão da pouca verba, mas isso é assunto pra outro momento.

O meu trabalho está parado demais e meio entediante. Isso me fez desenvolver cada vez mais a arte de passar o tempo com uma restrição de espaço físico e não podendo dormir. O charme disso é apreciar as pequenas coisas, e até passar a gostar mais de trabalhar.

No meu caso específico, isso pode facilmente ser incluído no maldito estigma de mulher-solteira-sozinha-triste. São filmes e séries sobre isso. Fui procurar a letra da música (do Paul McCartney) que dá título a esse post, e que deprê: a música só muda, a vida só muda quando chega o mocinho da mulher que vive sua vida. Socorro! Que coisa mais passada: eu vivo num ambiente de mulheres solteiras e felizes, que sabem ficar bem consigo mesmas na balada, na praia, em casa, na rua, na chuva, na fazenda etc. Fico orgulhosa de olhar pro lado e ver gente que não precisa provar nada pra mim ou pros outros.

Podemos mudar a vida ou não, podemos fazer coisas diferentes ou dormir, podemos sair pra jantar ou comer miojo em casa... a nossa rotina é boa, ela é o que a gente mais faz em nossa vida, é o nosso caminho confortável mas cheio de pequenas belezas, que pode mudar ou não a nosso comando. Se isso não nos fizer plenas, só seremos felizes 2 horas por semana? Sorry dear, meu pijama é tão responsável pela minha felicidade quanto o meu salto alto. E a dona de tudo isso sou somente eu.

terça-feira, agosto 22, 2006

Pequenas pérolas do trash universal

Walk the line:

Diretamente dos anos 70, a década em que o bom gosto foi misturado com ácido e gelo, chega esse site:

The Museum of Kitschy Stitches

O site mostra várias calamidades fashion cometidas em nome do tricot. As agulhas do apocalipse andaram muito ocupadas...

O que será do futuro das nossas crianças?













Don't Hassle the Hoff:

Seguindo o espaço mercadológico criado pelo Tom Jones e dominado pelo Chuck Norris com um roundhouse-kick, David Hasslehoff está em busca de se tornar o novo ícone kitsch/trash da temporada. Potencial o garoto tem: atuar em infinitas temporadas de Baywatch como o tiozão bacana não é pra qualquer um.

Os vídeos a seguir têm feito sucesso na net, e com todo o mérito. São IMPAGÁVEIS! O cara é muito ruim, mas tão ruim mesmo que é excelente. Ele realmente acredita nele mesmo, e por isso o Hoff está nos conquistando. Chuck Norris que se cuide.

Assista:
Jump in my car

E pra não ficar com gostinho de quero mais:
Hooked on a feeling


I'll be ready for you, Chuck

Muito ruim















Esse filme é muito ruim. Muito ruim mesmo!
2 horas desperdiçadas...

domingo, agosto 20, 2006

Everyone feels good in a room

Há algum tempo eu já venho me sentindo um pouco velha demais pra ir na balada, night, reggae ou como quer que vocês, jovens, chamem essas coisas atualmente. Eu me sinto quase do tempo do footing.

Isso me perturba de certa maneira, porque eu gostava muito de sair antes. E os mesmos elementos isolados que me faziam apreciar uma boa noitada antes continuam presentes: eu gosto de beber, adoro dançar, conhecer gente diferente e ter conversas descontraídas por aí. Então por que eu, sempre que vou sair de casa, penso em levar o Kit-fuga: chave de casa+dinheiro para o táxi? E acabo usando, e me divirto mais conversando com o taxista do que me diverti nas 2 horas anteriores?

Quero deixar claro que eu não sou um monstro anti-social que só quer saber de ficar em casa, baixar música da internet e assistir "O Aprendiz": eu adoro reunir meus amigos, eu tento fazer isso sempre que possível, e sou a primeira a dizer sim para um boteco, um restaurante, uma ida ao parque pra patinar ou qualquer coisa diferente. Só que eu me sinto muito entediada com o lugar comum que tem sido as opções de vida social no meu pequeno espectro de mundo.

Ontem eu resolvi fazer um experimento sociológico comigo mesma e saí pra uma balada com meus amigos. Não havia nenhum elemento externo me desanimando, eu tinha dormido o suficiente na noite anterior, eu até tinha uma roupa nova para usar e me diverti horrores fazendo minha maquiagem, como sempre. Confesso que o começo foi legal: encontrar o povo e dar risada é sempre o máximo. Pelo menos eu tenho amigos bacanas.

Como toda balada paulistana, a fila estava enorme. O paulistano é um cidadão que às vezes parece em negação com o fato de que vive numa cidade de 11 milhões de habitantes: o consciente coletivo se junta e, com um belíssimo sotaque da Mooca, pensa: "Orra meu, vamos pra Vila Olímpia!". E a massa de carros, congestionamento, filas etc. Mesmo eu não tendo ido para a famigerada V.O., a mesma cena se repetiu. Mas nem liguei muito pra fila, porque fiquei me divertindo muito com conversas bobas com meus amiguinhos. E acabou sendo uma das partes mais divertidas da balada.

"Orra meu, a balada tá bombando!"











Mas chegando lá dentro... ai ai ai. O lugar era open-bar, o que gerava uma aglomeração monstra em volta do bar, com pessoas lutando por drinks aguados e ruins. Agora todo mundo reclama que sair em São Paulo é caro - e realmente é - mas se quiserem me cobrar um preço absurdo, por favor ofereçam uma bebida decente. Quando o seu estômago passa a rejeitar o que você bebe, é sinal de que tem água demais no feijão.

Aí chegamos à minha parte favorita: a aglomeração. Eu simplesmente detesto - DETESTO - estar num lugar em que tenho que fazer contorcionismo para circular. Eu gosto de ver gente, mas não tanta gente assim. Uns 25% a menos tava bom. Eu tenho pavor de ficar paradinha num canto, fazendo carinha de quem "tá curtindo e causando horrores, véio", e dando um ou dois passinhos para o lado, enquanto é empurrada pela horda para algum canto do salão. Porque obivamente, ninguém te aborda com uma frase estilo "por obséquio, gentil senhorita, queira permitir que eu me desloce ao setor superior-esquerdo?". Não, é a pura lei da selva.

resultado da peregrinação na noite








Eu poderia reclamar muito mais, mas seria injustiça. A música até que estava legal, e nas 3 oportunidades que eu tive de conversar com alguém diferente, foi divertido. Porém, os fatores acima citados combinados me fizeram avisar apenas uma compreensiva amiga de que eu estava indo embora (para ninguém me encher o saco para ficar), pegar um táxi amigo e ter uma conversa engraçada com o taxista sobre a reforma da laje da casa dele em Atibaia.

A moral da história: quando já me julgava desacreditada, idosa e com uma vontade súbita de tricotar, conversei com uma amiga que me tranquilizou: não é isso... é que a balada está RUIM mesmo. E ela só não estava fugindo comigo porque estava com o seu consorte, o que amortizava a pentelhação.

Então tá: estou velha para baladas ruins, só isso. Ufa.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Que se assucede?

Então, resolvi reativar meu blog, pela 4a ou 5a vez na minha história.

Eu adoro a internet, sou viciada em computador e já assumi isso para mim. Leio em média 4 a 5 blogs por dia (alguns listados ao lado). Bons blogs são viciantes: geralmente são pessoas inteligentes, engraçadas e que me fazer dar umas risadas, e pensar em algumas coisas de um jeito que normalmente não pensaríamos. O fato de eu conhecer pessoalmente algumas das pessoas cujo blog eu leio... bom, quer dizer que eu ando com gente interessante!

Para o renascimento, eu tentei achar um nome mais legal de blog. Não tinha, então vai esse mesmo. É até bom porque tinha umas bobagens antigas que eu publicava de vez em quando e ninguém lia.

Aí tentei mudar o layout. Ficou péssimo, e eu lembrei que quando escolhi fazer esse site pela primeira vez, havia 2 motivos pelos quais tinha escolhido esse template: é o que mais me agrada e eu não sei webdesign para fazer o meu próprio. Oh well.

Concluindo, o que eu sugiro é:

1) Clique nos links dos Anúncios Google ao lado e me faça feliz!

2) Leia alguns dos arquivos antigos enquanto eu não publico mais nada.

3) Tome uma coca light com bastante gelo pois está quente.


Pra recomeçar em grande estilo, acho legal eu mostrar uma coisa boa. Então, lá vai crianças: o Bono na Banheira!





















Style is everything.

Divirtam-se.