Gaveta de Idéias

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." - Clarice Lispector

terça-feira, outubro 07, 2008

Makeover de mim mesma

Ok, aí eu queria começar um novo blog. E foi me só logar no blogger que eu vi que sou muito boa nisso: estou inscrita em 6 blogs, 4 criados por mim mesma. Isso tem falar em outros dois que já tive e se foram (um apagado pelo desuso, outro sacrificado por mim).

Então, ao invés de um recomeço do zero, uma reconstrução de onde eu deixer. Porque o meu problema não é começar projetos, mas sim mantê-los. Pois vamos CONTINUAR um blog, ao invés de criar mais um. E que haja conteúdo para essa forma.

E se tudo der certo, continuo até um dos outros, eh eh.

O título do post ia ser o título do meu novo blog. Aí fiquei lembrando do Extreme Makeover - Home Edition, que derruba casas e faz um drama fake de "ó, será que vamos conseguir construir uma casa em 7 dias para a pobre família necessitada?". É bom conseguirem, senão vira o cúmulo da sacanagem com os coitados. Acho que uma idéia de negócio é exportar a tecnologia de barracos de favela para o pessoal da ABC (emissora) - se não rolar a casa, fiquem com o que o terceiro mundo desenvolveu para solucionar o problema da baixa renda. E tchau que temos que ir limpar nossas lágrimas com champagne Cristal na em Hollywood.

Enfim, não precisava derrubar toda a casa pra reconstruir. Tem que usar a fundação.

E pra que criar outro blog?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Assine!!

Assine aqui contra o aumento de salário de 90,7% dos deputados:

http://www.petitiononline.com/oeleitor/petition.html

sexta-feira, novembro 24, 2006

You are not alone

Antes eu me achava cada vez mais abandonada, com amigas mudando de país, se dedicando a outras coisas, trabalhando intensamente e coisa assim.
Pero amigos vuelven, siempre. Y los que te quieren, están siempre allá.

(assisti Volver e fiquei assim sentimental)

quinta-feira, novembro 09, 2006

Conflito interno e Outras coisas

Eu quero dormir por 12 horas, mas não quero dormir antes da 1 da manhã.
Eu quero fazer francês, curso de marketing, trabalho voluntário e academia, mas quero ter tempo pra mim.
Mas o que eu realmente queria é conseguir organizar a minha vida em uma agenda, e seguir isso.

************************************************************

Show do New Order dia 14. Eu vou! Quem vai? Eu vou!
No começo do ano tinha um boato de que o Bob Dylan viria pro Brasil, mas acho que vai ser próximo do show do Pink Floyd em Macchu Picchu (como escreve isso?).
Enquanto isso, vou lendo aos poucos a Rolling Stone brasileira, porque tem muito conteúdo de Bob e coisas do New Order, e eu quero ler com calma.

************************************************************

Vá lá e vicie-se:
http://www.questionablecontent.net/
Eu leio todo dia. E já li todas publicadas até então.

************************************************************

É fato: eu adoro Reality TV. Tirando, é claro, seriados de dramas psicológicos pessoais envolvendo mulheres - ei, eu tenho 2 cromossomos X! Grey's Anatomy domina! - eu prefiro ver 12 desconhecidos fazendo qualquer coisa bizarra do que um episódio de Lost.

Quem se importa com a escotilha da ilha quando se tem um programa como Top Chef, em que 12 pessoas competem para ser o melhor chefe!! Tem culinária, brigas, comiga e eliminação. Muitas caras de sofrimento e depoimentos para a câmera.
Eu adoro depoimentos para a câmera. Eu imagino uma pessoa enforcando um candidato tendo que largar o pescoço do concorrente e dar um depoimento sobre ser competitiva e não fazer amigos.
Adorei que uma mulher foi eliminada da cozinha porque não estava usando os sapatos certos. Top chef meets America's Next Top Model.

Podem ver CSI o quanto quiserem. Prefiro ver um cabelereiro metido a galã dar uma de diva louca e depois se arrepender em Blow Out.

Quem será o Top Chef? Terá ele o sapato correto?














PS: Depois falo especialmente sobre Reality Shows de decoração... eles me hipnotizam.

PPS: Fui procurar a imagem e li quem ganhou o Top Chef... que triste.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Lá das Gerais

Algumas constatações sobre o grande estado de MG:

1- Não devem existir muitas modelos provenientes da terra. Porque é imcompatível ser mineiro e ser magro.
2- Requeijão em barra domina.
3- Quem nunca comeu um pão de queijo de um posto da Fernão Dias não conhece a essência do quitute. É o pão de queijo mais rootz, por assim dizer. Nessa viagem, comi um de formato estranho, parecia um biscoito, descrito pela mocinha como "é feio mas é gostoso!". A piada óbvia pode ser feita.
4- A melhor dica que eu dou para alguém que vai à BH é: se você for ao shopping de havaianas, vai se sentir mal. Lá a produção é outra. Em qualquer shopping em qualquer horário.
5- A oferta de bares grandes e divertidos é realmente surpreendente.
6- Vou à BH desde a tensa infância e não sei andar lá. Mesmo. Não conheço 2 quarteirões da cidade.
7- Conviver com mineiros faz você falar como mineiros. Ainda que por 3 dias. O que é legal.
8- Em todo lugar, a todo momento, um lanche estará sendo servido para você.
9- Existem muitos primos e pouco tempo. E muitos quilômetros me separando de lá...

E finalmente: Visitar a vó é bom demais da conta, sô.

segunda-feira, outubro 30, 2006

oh June... help me










Love is a burning thing
and it makes a firery ring
bound by wild desire
I fell in to a ring of fire...

I fell in to a burning ring of fire
I went down,down,down
and the flames went higher.
And it burns,burns,burns
the ring of fire
the ring of fire.

The taste of love is sweet
when hearts like our's meet
I fell for you like a child
oh, but the fire went wild..
I fell in to a burning ring of fire
I went down,down,down
and the flames went higher.
And it burns,burns,burns
the ring of fire
the ring of fire.


terça-feira, outubro 24, 2006

Eu sou alérgica aos Beatles

Sei que esse é um texto que vai causar choque, indignação e talvez até fúria, mas eu não posso mais esconder a verdade: Eu sou alérgica aos Beatles. Para mim, não é possível escutar qualquer música deles no rápido sem, no mínimo, a compulsão de mudar de estação. Eu nunca comprei um simples album deles e no meu computador devem ter, no máximo, 3 mp3s do grupo. Eu simplesmente não consigo ouvir os Beatles.

Os mais radicais perguntariam por quê. "Se eles são a melhor banda de todos os tempos, insuperáveis, supremos? Será que você realmente conhece toda a magnitude da banda?". Sim, eu conheço. Já ouvi todas as fases da banda, sei cantarolar a vasta maioria das letras, posso muitas vezes indicar o album de onde a música se originou, se quem escreveu foi John ou Paul, ou mesmo as do George e do Ringo, assisti seus filmes, sei que eles criaram o videoclipe como o conhecemos, enfim, o básico da história. Não é simples implicância, ou uma pseudo-revolta indie.
O fato é: eu já ouvi tudo de Beatles que uma pessoa deveria ouvir na vida, e mais um pouco. Aos 10 anos, eu saturei. Sim, eu saturei dos Beatles. Desenvolvi uma alergia.

Explica-se: sou a caçula de 2 irmãos mais velhos, que descobriram os Beatles na tenra infância, e os elegeram como banda favorita aos 8 anos. Meus pais, adolescentes dos anos 60 que foram, haviam feito essa decisão muito tempo antes da minha existência ser cogitada. Logo, adivinhe qual era a trilha sonora em noites de família, sábados de manhã e viagens de 7 horas para a casa da vó? Sim, Beatles. Por mais que eu protestasse, ou pedisse uma coisa diferente. Qualquer coisa diferentes, por favor. Que nada. Sempre fui voz vencida, e coagida a ouvir a todo o momento os 4 rapazes de Liverpool.

A maior alegria de quando ganhei o Meu Primeiro Gradiente, além de que ele era coloridinho, foi poder ouvir o que eu quisesse em paz, fazer gravações toscas do rádio (eu nunca queria de gravar um pedaço da vinheta, então sempre cortava o final da música) e saber o que as pessoas haviam produzido musicalmente depois de 1971. Enfim, a modernidade! Ainda que em forma de sintetizadores... como eu amo os sintetizadores! Eu tinha uns 9 anos, então entenda que a revolta pra mim não foi o punk, foi o new-wave, que até hoje mora no meu coração.
Isso me fez perceber que não tenho um apreço automático pelos clássicos só por que são clássicos. Música boa, pra mim, é a música que eu gosto. Respeito o gosto dos outros e aprendo muita coisa com outras pessoas, mas por favor, vamos ouvir algo diferente. Por mais que sempre se reclame da cena musical, eu acredito que em algum lugar tem alguém fazendo algo novo, bom e diferente. Ou acho mais interessante descobrir coisas antigas que não conhecia, mas com que me identifico mais. Se minha família fosse fissurada em Bob Dylan e Johnny Cash, hoje talvez eu até não tivesse problema nenhum com os Beatles.

De vez em quando, eu até ouço um coisa ou outra do Album Branco (o único dos Beatles que eu talvez, um dia, comprasse). E tenho que admitir que a versão do Eddie Vedder de "You've got to hide your love away" é linda - mas essa sempre foi uma das poucas músicas q eu gostava. Mas, se toca "Love me do" no rádio, começo a tremer, me dá uma angústia... e eu tenho que mudar de estação. Senão, minha mão fica coçando.


Atchim!!